sexta-feira, 23 de maio de 2008

Refugiando-me...

Vários! Quantos fatos e casos pra descrever aqui. Nossa, tenho muita coisa interessante para escrever, mas me falta recursos, disposição pra ficar aqui sentada até a bunda ficar quadrada e lógico, tempo! Tenho que escrever sobre 'mais-valia' de Karl Marx, que eu nem sei o que é ainda, mas estou pesquisaando e tenho que ler os resumos da Sarah! haha. Estou lendo o livro 'Manual de Sociologia'; a parte IV, que fala sobre desigualdade social, muito bom! Enfim, hoje eu irei escrever sobre a 'Origem e Fundamento da Desigualdade: Pobreza e Riqueza', com base neste livro.

Origem e Fundamento da Desigualdade: Pobreza e Riqueza
A pobreza e a riqueza existem nas sociedades as quais pressupõem que os bens oriundos da natureza e gerados pelo esforço do trabalho não são suficientes para satisfazer às necessidades vitais e sociais de todos os seus membros. A pobreza é, portanto, um conceito complexo: cruel para os que a têm vivenciado ao longo da história humana e relativa para os que a têm visto com parâmetros meramente econômicos ou políticos.
Indicador fundamental da desigualdade social, origina-se na distribuição desigual dos frutos da natureza e do trabalho e fundamenta-se na compreensão de que esse fato seja normal ou natural. Visto dessa forma, o problema da pobresa adquire dimensões históricas de longa duração: as sociedades da Antigüidade e da Idade Média não a considerava um problema social, vendo-a apenas como o resultado de uma condição naturalmente imposta pelo nascimento nas camadas da base da pirâmide social. As reflexões sobre as origens e os fundamentos da desigualdade surgiram no bojo do nascimento do mundo moderno e foram postas em pauta pelos primeiros pensadores burgueses, que buscaram compreender, explicar e justificar a continuidade de sua existência sob novas formas, fato que perdura até os dias atuais.
Resumidamente, as bases teóricas desses pensadores basearam-se em:
Thomas Hobbes, trabalhou baseado em uma questão central: a do contrato social, que definiu a entendimento de todos os indivíduos que eram naturalmente iguais, supostamente a igualdade estimularia uma luta sem fim entre todos, gerando um estado permanente de violência.



John Locke, precupou-se com outro tema: o do pacto social, que para ele o homem era o primeiro propietário de si mesmo, podendo, por isso, assumir a atitude de apropriar-se da natureza por meio do trabalho.


Em seguida aos dois grandes teóricos ingleses, Jean-Jacques Rousseau, assim como Locke, resgatou a teoria do direito natural, encaminhando-a para uma sólida concepção individualista que fundamentou a evolução posterior da nascente consciência burguesa. Em seu livro O contrato social, ele defendeu a tese de que a liberdade só teria sentido se fosse edificada na igualdade, que por sua vez, deveria ser moralmente assentada e legitimada por meio do concurso dos fundamentos jurídicos. Ou seja, só poderiam ser livres os iguais, e a lei seria a força de coesão desse estatuto ao declarar que todos "os homens deveriam ser iguais perante ela".
As desigualdades reais, no entanto, continuavam relegando as maiorias à condição da não-liberdade e diante desse problema, a solução de Rousseau foi teórica, uma vez que em seu entendimento essa desigualdade continuava sendo um produto inevitável da própria lógica constitutiva da sociedade, apesar de não ser mais mera condição natural. É necessário não perder de vista que Rousseau foi um dos principais construtores do paradigma teórico-político e ideológico que sustentou a ação da burguesia no processo da Revolução Francesa.
Todavia, a despeito desse avanço tributado à modernidade, as desigualdades continuam sem soluções à vista no horizonte. Diferenças de características pessoais que existem entre os indivíduos continuam fundamentando certas explicações e justificativas para as desigualdades sociais, ao mesmo tempo que a ciência prova exaustivamente serem essas diferenças individuais apenas um demonstrativo da diversidade compreendida pela condição humana.
Para finalizar meu texto, é interessante ressaltar que no desde o início do século XXI, a pobreza continua sendo tratada como consequência direta do fracasso pessoal, da imcopetência ou da falta de vontade e garra dos indivíduos ou grupos, ao mesmo tempo que os setores dominantes da sociedade persistem na postura de não sentirem responsáveis por sua geração.

OBS* Concorda que é perceptível aos nossos olhos a diferença entre pobres e ricos, entre os gerentes e os faxineiros? Mas ai fica a questão, porque a sociedade aceita este tratamento diferenciado (e muita das vezes preconceituoso!) na relação entre essas pessoas ?
Coisas que não entendemos, e nem a sociologia que estuda o homem tem provas 'práticas' desses atos...
Um bom motivo pra acreditar que Deus tem a resposta pra todas as coisas, né ?

"Desigualdade social que vem do ser humano... é desumano!"

2 comentários:

Unknown disse...

aaaaaaaaaaaaah!!!
orgulho da amiga!! *_*
auoehoauehuoahaoeouaehuhouaheoae

o interessante é que " todos somos iguais perante a lei" certo?? Isso não significa igualdade econômica, e sim jurídica...
mas nos países capitalistas, no Brasil nem se fala por causa da corrupção, os mais pobres são desfavorecidos em todas as áreas..
( naum estou defendendo outros sistemas )
mas aí vem a pergunta:
o sistema capitalista traz mesmo a democracia??? A igualdade, liberdade e fraternidade da Revolução, q deu origem ao mundo moderno, realmente existem??

ai ai...

Hellen Cardoso disse...

é né..
e desde quando as leis que 'ajudam' de alguma forma os mais pobres são cumpridas ??? hein ???
pra mim.. essa tal democracia 'capitalista' só existe na teoria :s
e os eleitos a colocarem uma parte dessa teoria em prática, são corruptos.. aceitam subornos...

aff, to ficando nervosa já ¬¬