segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O olhar crítico. Guerra do Iraque, parte I

George W. Bush não inventou o controle da mídia, não foi o precursor na política da supremacia dos Estados Unidos, não foi o primeiro a promover guerras mantendo a imprensa contra a parede, não foi o único a bombardear outros povos para aumentar o prestígio junto à população e nem foi o arauto do desrespeito às organizações internacionais.
Mas George W. bush certamente foi o primeiro a fazer tudo isso ao mesmo tempo e com tamanha eficiência. O 11 de setembro, e seus horrores, deu a Bush condições de implantar seu projeto político de maneira muito mais rápida. A mídia colaborou intimamente.
A imprensa pediu guerra e foi atendida. Ignorou massacres, desrespeito aos direitos humanos e às liberdades individuais, a destruição de um país miserável pela maior potência militar do planeta e deu vazão ao patriotismo como senha para a obdiência ao poder. Numa guerra em que os americanos jamais combateram em solo, a mídia descreveu um conflito diferente, muito mais limpo e heróico. A imprensa brasileira, com outras do mundo ocidental, apenas seguiu os passos da americana - foi refém e cúmplice.
O Papel da imprensa nunca foi tão subalterno. uma condição que não é única, que pode se repetir contra o Iraque ou qualquer outro país em crise com o poder americano.

Sempre foi assim. Para quem comanda exércitos, quanto menos a imprensa mostrar, melhor.
Mas nunca tinha se chegado a tal estágio de controle de informações como na guerra dos Estados Unidos contra o Iraque. As imagens que ficaram registradas na memória são as das luzinhas esverdeadas caindo sobre Bagdá. Sem sangue, sem horror. Até hoje não se conhece o número de vítimas.Quem poderia prever uma nova guerra com mais restrições ainda? Pois a cobertura pós-11 de setembro se transformaria no episódio mais censurado, autocensurado e distorcido de que se tem notícia na história da imprensa em frontes de guerra.



Deus é inocente
a imprensa, não
Carlos Dorneles



Para os que apresentarem interesse, o livro divulga fatos que muitos não tiveram acesso, devido a própria restrição da imprensa sob pressão do governo. Mal comecei a ler e não consigo parar. Além de ter um ELEFANTE atrás da orelha com essa história de 'Guerra do Iraque', este livro me proporcionou uma fonte de conhecimento fácil e básico. Com o vocabulário acessível às demais classes (não se tornando um livro aos ''burgueses''), disponibiliza aos leitores uma visão crítica sobre o poderio estatal sob a impressa, ambos influenciados pela guerra.


Agora, desculpem-me, tenho que continuar minha leitura. haha!

2 comentários:

Anônimo disse...

Poia... que lindo o seu blog... Ta que eu não li tudo... uhahuahua Mas ta lindo! Quando eu puder eu leiooo... Foi vc quem escreveu tudo!?!??! Que chiue...
REDAÇÃO UFES/09
Aluna: HELLEN SILVA CARDOSO
Curso: CIÊNCIAS SOCIAIS
Nota: 10 COM LOUVOR!!!!

Bjoo xuxum ;**

Unknown disse...

creio eu q, para se manter como super potencia... os EUA vão fazer muito pior... talvez até com o Brasil.

e o pior de tudo, com o apoio da população norte-americana, q não consegue enxergar além dos seus limites.

Culpa da imprensa, culpa do governo dos EUA...
mas será q se o Brasil fosse a super potencia... não faria a mesma coisa???

É fácil atacar o centro do capitalismo... mas esse é o mundo em q a gente vive... infelizmente ou não! só Deus sabe....

Ainda bem q vc deixou a geometria (¬¬) de lado e se interessou pela politica! hoho! orgulho da amiga! *-*

Te AmO