sábado, 13 de dezembro de 2008

Judeus: a nação hipócrita?

Não há dúvidas que o povo judeu foi massacrado durante a 2ª grande Guerra Mundial. Porém, fica em questão o fato da polêmica criação do Estado Palestino, que gera atentados de ambas partes. Para esclarecer melhor os fatos, vamos mergulhar numa história que começa no séc. I!

Em 76 a.C os romanos expulsaram os judeus de suas terras, com isso, eram um povo sem pátria e estavam a vagar pelo mundo. Com o fim da 1ª Guerra Mundial, instalaram-se na Alemanha visando um crescimento econômico (já que os judeus investem em locais precários e conseguem ganhar muito dinheiro). E não foi diferente. Com o investimento judeu, a Alemanha cresceu, se desenvolveu e virou uma potência mundial.
Em 1939, com a invasão de Hitler na Polônia, começa a 2ª grande guerra.

Os investimentos dos nazistas precisavam de um capital forte e seguro e a única alternativa era o dinheiro dos judeus. Sem opção os nazistas perseguiram e mataram milhões de judeus, visando apoderar-se do capital judaico. O holocausto comoveu o mundo.
Então, iniciou-se o movimento sionista, onde o povo judeu exigia o reagrupamento e a criação de um estado para eles. Com o final da guerra, o movimento sionista intensificou-se, e a pressão mundial aumentou gradativamente. Em 1948, a ONU (Organização das Nações Unidas) cria o Estado de Israel. Primeiramente na África, mas os judeus exigiram o território de onde foram espulsos pelos romanos. Com isso, deu-se a partilha do território da Jordânia, que perdeu todo o seu litoral para a criação do Estado judeu.
No entanto, começa o conflito dos judeus contra os palestinos, que estavam naquele território a anos. É então que começa a intensa batalha entre judeus e palestinos, relembrando o mundo dos horrores da segregação racial.
Os judeus, insatisfeitos com o território que lhes foi concedido, começam a invadir demais áreas. As Colinas de Golã, essa área que continua sobre intervenção militar com a presença do estado israelense, que controla os manaciais hídricos e observa as ações do grupo guerrilheiro palestino (Hezzboláh), que domina o sul do líbano. A Cisjordânia, que no governo de Ariel Sharon foi construído um muro com 600 km de extensão separando as áreas palestinas e judaicas. O mesmo, gerou protesto da opinião pública internacional, sendo batizado de o novo muro da vergonha (comparando ao Muro de Berlim, na Alemanha). A Faixa de Gaza, na retirada dos colonos judeus pelos assentamentos localizados nessa área foi a última ação para o cumprimento do acordo de Camp David em 1995, entre yasser Arafat (líder palestino) e Ithzak rabin (presidente de Israel). Mesmo sendo indenizadas, as famílias ofereceram resistência pois não queriam abandonar as áreas que tornaram cultiváveis. A Península do Sinai, que após a Guerra dos 6 dias e a assinatura do acordo de camp David, foi devolvido ao Egito não fazendo mais parte das pretenções do Estado de Israel.
Durante todo esse conflito, o povo palestino foi massacrado e confinado em territórios imensamente pequenos, onde faltavam-lhes água e comida.
Com isso, surge as indagações internacionais, onde o povo judeu é intensamente questionado. Será se este conflito não seria resolvido com a criação do estado Palestino? É possível um reconciliação dos povos que são de mesma geração? Os judeus não ajudam... e os palestinos, igualmente.
Resta-nos esperar que os judeus lembrem-se da imensa dor que os alemães os causaram, só assim eles irão entender que segregação social e racial é crime!

12 comentários:

DSouza disse...

Bom artigo. Gostaria de saber mais sobre a perseguição que existe aos judeus lá no começo da era cristã.
Ah, gostaria de lembrar para os que morrem de dó dos 6 milhões de judeus que morreram, que, na mesma II Guerra, na URSS 22 milhões morreram! E NINGUÉM FALA DELES!!!

Hellen Cardoso disse...

Muito bem lembrado, DSouza.
Muitos russos morreram na Segunda Guerra e durante a Perseguição Stalisnista.

A questão da ênfase no sofrimento dos judeus, para o mercado capitalista, é o óbvio: TUDO POR LUCRO. O povo de Deus é muito rico e próspero. O capitalismo não ia deixar isso passar batido! ;)

Unknown disse...

Diante dos fatos exposto no artigo,dos depoimentos que graças as nossas leis e o direito de expressões foi usado,não posso ser+um a recriminar o que cada pessoa disse+preciso perguntar:A biblía tem validade? Se a resposta foi positiva, vale lembrar que aqueles que te abençoares eu abençoarei...

Henrique disse...

Palestinos e Judeus poderiam viver em paz, como acontecesse com os beduínos e outros diversos árabes israelenses. o problema é o fanatismo religioso que a partir de doutrinas alteradas prega que a morte aos os judeus israelenses. Israel tem um exercito de defesa e é um pais menor q o menor estado brasileiro. Pq não deixam os judeus em paz? Pq nao falam dos massacres aos xiitas? pq nao falam do extermínio étnico em Darfur? Pq não falam dos morticínios na xexenia? pq é sempre os judeus? pq não falam que os egipcios nao aceitam dividir sua terra com os palestinos? http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4937200-EI17615,00-Imigracao+egipcia+impede+entrada+de+palestinos.html Pq o povo judeus não pode gozar de um mini pais com relativa paz? Não existe "cara de judeu" não existe "judeu é rico" não existe "judeu faz lucro" não existe "judeus mandam na midia". Isto é tudo fruto de um imaginário preconceituoso que vem de séculos e séculos, criado pela Igreja na idade média e trazido à modernidade sob uma nova ótica. Hilberg. T, The Distruction of European Jews.
“O judeu poderia ser definido como a encarnação de tudo que causa ressentimento, medo ou desprezo. Era portador do bolchevismo, mas, de modo bem curioso, ao mesmo tempo representava o espírito liberal da podre democracia ocidental. Economicamente, era tanto capitalista quanto socialista. Era acusado de indolente pacifismo, mas por estranha coincidência, também era o eterno instigador das guerras.” pg. 994. 1983.

Libertem-se desta imagem do judeu conceitual, aquele que pode ser tudo que há de ruim. Parece que o conceito da nossa época é o de judeu "hipócrita". Entendam que por doutrinas loucas os árabes querem destruir Israel, mas que eles poderiam viver lá em paz. Ou em qlqr outro lugar em paz, mas o Egito não quer e o Líbano nem pensar, lá os palestinos são confinados em campos de refugiados, sem cidadania e proibidos de exercer uma série de profissões. Tudo sempre cai sobre os judeus.

André Wofchuk disse...

Esquecem-se que foi oferecido um território enorme a Yasser Arafat, que incluía jerusalém, mas essa partilha foi recusada pela autoridade palestina.

Sou judeu e sou plenamente a favor da criação de um estado palestino. O grande problema vem da liderança que é fanática e prática lavagem cerebral religiosa no povo que é pobre e sem acesso a educação. desde criança eles aprendem que judeu bom é judeu morto.

um rapaz muçulmano certa vez me falou que o conceito de JIHAD (guerra santa) que aparece no corão, foi altamente deturpado pelo fanatismo. que jihad deveria ser uma guerra espiritual, travada internamente contra seus próprios demônios.

não acho que o texto aqui em questão seja própriamente anti-semita, porém considero o autor mal informado.
ele apresenta o judeu como uma máquina de fazer dinheiro, o que não é fato.
NEM TODO JUDEU É RICO!

Meus pais são judeus. minha mãe é professora de ensino médio e meu pai é corretor de seguros (autônomo). não vou dizer que sou pobre, porém, não sou rico. não temos vários carros, de fato, temos um. e ele não é do ano, nem importado. não que isso seja importante. é só pra ilustrar um ponto.

existem muitos judeus miseráveis. existem judeus nas favelas de são paulo e do rio. existem judeus que morrem de fome na etiópia e sim, pasmem, eles são negros.

é verdade que históricamente muitos judeus tiveram grandes participações em termos de economia, filosofia, artes e mídia.
isso é porque, por uma questão de tradição e de cultura (que são passadas de geração em geração), o povo judeu é estudioso, aplicado e com um largo espírito comunitário. os judeus tem por tradição o hábito de se ajudar.

a questão política do estado de israel e da autoridade palestina e dos países árabes ao redor (que agora estão se democratizando) é uma questão complexa e difícil.

Eu não estou dizendo que os judeus são bons e os palestinos são maus. existe fanatismo de ambos os lados (lembrem que em 1994 foi um judeu que assassinou ytzhak rabin por descordar da partilha territorial por ele proposta), porém a liderança e a maioria do povo israelense não é extremista. assim como nem todo palestino é fanático religioso e vai se explodir em nome de alá.

ja conversei com muitos muçulmanos que compartilham dessa visão e que foram educados e respeitosos e que, apesar das nossas diferenças culturais, e conviveram comigo em paz.

Anônimo disse...

Naõ sou Judia mas sei que os judeus são povo escolhido por Yeshuaaaa!

O REMANESCENTE CENTRO DE ESTUDOS JUDAICOS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

A razão real não era de fato o capital dos judeus, a "solução final" criada pelos nazistas era fundamentada em uma raiva do povo Judeu, onde os Nazistas queriam exterminar a todos, pobres ou ricos... O Holocausto citado é um fato histórico que não deve e nem pode ser explicado tão simplesmente, como no caso, o capital. Assista alguns documentários, como "Aushwitz", conta claramente a história de um dos piores campos de concentração da época, de maneira neutra, e até mesmo depois de assistir o documentário, acho improvável que saiba qual a verdadeira razão para o Holocausto.

Sergio Rubinstein disse...

Deram a esse povo em particular, todas as benesses para que tripudiem e encarcerem todo aquele que tentar desmascara-los.

Se isso não é controle sobre os outros povos do planeta, perdi a noção da realidade.

Sergio Rubinstein disse...

https://olhonotexto.wordpress.com/2014/07/12/corporacoes-judaicas-possuir-96-do-mundo-da-midia/

Lucas Santana disse...

Foda-se Israel, nao era nem pra ter existido o estado isralense

Lucas Santana disse...

Israel lixo