domingo, 5 de abril de 2009

Mesmo assim...

Nem sempre se pode sonhar
Com aquilo que não se pode ter
Mas que regra mais idiota
Pois quando a gente sonha
É exatamente com o que não temos
E quase sempre com o que mais queremos
E o meu controlador de sonhos
Anda meio encabulado
Eu quis tantas coisas esse ano
Mas quase tudo ficou jogado
Às traças do meu coração
Que esconde sonhos irrealizados

Mesmo assim eu não esqueço
Das promessas que eu fiz para mim

Não quero me desapontar
Mesmo assim eu não me canso de querer
o que é bom pra mim
E quando menos se percebe
O tempo passa como febre
E aquele sonho que parecia
Tão jovem e moderno
Não passa de um retrato na lembrança
Não passa de um desejo de criança
E como fruta que amadurece
E necessita de alguém que coma
A sua polpa que por dentro cresce
Lhe dando corpo e aroma
Os sonhos também apodrecem
Se com o tempo ninguém os reclama

Mesmo assim eu não esqueço
Das promessas que eu fiz para mim...



Um comentário:

Hellen Cardoso disse...

Salve, salve! Mestre Júnior Bola!