segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dicas de Redação

Produzir um texto não é tarefa fácil, pois existem inúmeras coisas que podem comprometer o mesmo de forma a dificultar o entendimento daqueles que estão lendo.
Existem alguns erros que são rotineiramente cometidos em produção de textos como:

Pleonasmo:
Também conhecido como redundância, consiste na utilização desnecessária ou repetida de idéias ou apenas palavras que comprometem o entendimento do texto. Pode ser empregado como vício de linguagem ou como figura de linguagem, porém ambos interferem na clareza do texto.
Ex: Vamos subir pra cima.
Estou cursando o curso de Engenharia.


Ambigüidade: Também conhecida como anfibologia, consiste no emprego de palavras que possuem duplicidade de sentido. É considerada vício de linguagem, pois pode ser utilizada de forma inconsciente, por descuido ou ainda de forma proposital. Normalmente acontece quando não existem vírgulas na frase ou quando são utilizadas palavras indevidas.
Ex: Venceu o Brasil a Argentina.
Onde está a cadela da sua irmã?


Cacofonia: Consiste na utilização de palavras que produzem sons desagradáveis ou ainda idéias pejorativas, obscenas e engraçadas.
Ex: Vou-me já
Eu continuo a amar ela
Ele pagou mil reais por cada bolsa

Apesar de existirem vários outros empregos que dificultam a interpretação de um texto, esses são os que mais ocorrem.

sábado, 30 de agosto de 2008

A vida é um livro

A leitura de "Deus é inocente" é obrigatória. Num primeiro momento nos deixa sufocados, com vontade de fechar os jornais e nunca mais abri-los. Mas é uma sensação que logo passa para ser subtituída por uma atitude: a de ler, ouvir e ver com mais cuidado, com o senso crítico aguçado e dialogar, sempre, com as notícias. Precisamos, também, fazermos as nossas perguntas: quem, quando, onde e, principalmente, como e porque.

(ainda não terminei o livro, mas, não vou ficar postando todas as partes que eu leio e acho interessante. afinal, eu iria postar o livro todo! haha. quando eu terminar, farei um 'post-resumo' como conclusão desse baú cheio de novos conhecimentos.)

Andei pensando nas falas dos professores, dos pais, das propagandas sobre educação na tv, internet, etc. Eles têm toda a razão! Na base da educação brasileira, temos um baixo índice de leitura, a prova, é que a maioria dos alunos chegam ao Ensino Médio lendo no máximo 10 livros (sem contar com os do vestibular. mesmo assim, são poucos os que lêem). Eu, escritora desde blog, sou a prova disso. O despertar para a leitura, foi tardio durante a minha educação, e agora eu vejo o quanto isso poderia ter me influenciado e melhorado o meu vocabulário, minhas redações, minha própria comunicação com as pessoas ao meu redor.
A estrutura fonética do brasileiro, está cada dia mais arcaica. Com abreviações e sinais, parece que estamos voltamos ao período pré-histórico, quando os habitantes se comunicavam assim. Será culpa dos meios de comunicação instantâneos ? Talvez, mas não só deles.
Com aproximadamente 25.000 analfabetos no Brasil (os que não sabem escrever nem o nome. é, se vc souber escrever o nome e reconhecê-lo, vc é considerado alfabetizado), a importância da leitura para a grande massa populacional, seria um salto para melhorar o nosso IDH por exemplo (já que o Brasil está tão interessado em 'fazer bonito' pra ONU ver), formando um senso crítico nos leitores, eles começariam a se interessar por política, economia, diversas culturas... ao invés de ficar discutindo o placar do jogo BR x ARG.


- A importância da Leitura
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem, assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.

(Maria Carolina; professora de Língua Portuguesa e Redação)

Ler é poder !

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O olhar crítico. Guerra do Iraque, parte I

George W. Bush não inventou o controle da mídia, não foi o precursor na política da supremacia dos Estados Unidos, não foi o primeiro a promover guerras mantendo a imprensa contra a parede, não foi o único a bombardear outros povos para aumentar o prestígio junto à população e nem foi o arauto do desrespeito às organizações internacionais.
Mas George W. bush certamente foi o primeiro a fazer tudo isso ao mesmo tempo e com tamanha eficiência. O 11 de setembro, e seus horrores, deu a Bush condições de implantar seu projeto político de maneira muito mais rápida. A mídia colaborou intimamente.
A imprensa pediu guerra e foi atendida. Ignorou massacres, desrespeito aos direitos humanos e às liberdades individuais, a destruição de um país miserável pela maior potência militar do planeta e deu vazão ao patriotismo como senha para a obdiência ao poder. Numa guerra em que os americanos jamais combateram em solo, a mídia descreveu um conflito diferente, muito mais limpo e heróico. A imprensa brasileira, com outras do mundo ocidental, apenas seguiu os passos da americana - foi refém e cúmplice.
O Papel da imprensa nunca foi tão subalterno. uma condição que não é única, que pode se repetir contra o Iraque ou qualquer outro país em crise com o poder americano.

Sempre foi assim. Para quem comanda exércitos, quanto menos a imprensa mostrar, melhor.
Mas nunca tinha se chegado a tal estágio de controle de informações como na guerra dos Estados Unidos contra o Iraque. As imagens que ficaram registradas na memória são as das luzinhas esverdeadas caindo sobre Bagdá. Sem sangue, sem horror. Até hoje não se conhece o número de vítimas.Quem poderia prever uma nova guerra com mais restrições ainda? Pois a cobertura pós-11 de setembro se transformaria no episódio mais censurado, autocensurado e distorcido de que se tem notícia na história da imprensa em frontes de guerra.



Deus é inocente
a imprensa, não
Carlos Dorneles



Para os que apresentarem interesse, o livro divulga fatos que muitos não tiveram acesso, devido a própria restrição da imprensa sob pressão do governo. Mal comecei a ler e não consigo parar. Além de ter um ELEFANTE atrás da orelha com essa história de 'Guerra do Iraque', este livro me proporcionou uma fonte de conhecimento fácil e básico. Com o vocabulário acessível às demais classes (não se tornando um livro aos ''burgueses''), disponibiliza aos leitores uma visão crítica sobre o poderio estatal sob a impressa, ambos influenciados pela guerra.


Agora, desculpem-me, tenho que continuar minha leitura. haha!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Refugiando-me...

Vários! Quantos fatos e casos pra descrever aqui. Nossa, tenho muita coisa interessante para escrever, mas me falta recursos, disposição pra ficar aqui sentada até a bunda ficar quadrada e lógico, tempo! Tenho que escrever sobre 'mais-valia' de Karl Marx, que eu nem sei o que é ainda, mas estou pesquisaando e tenho que ler os resumos da Sarah! haha. Estou lendo o livro 'Manual de Sociologia'; a parte IV, que fala sobre desigualdade social, muito bom! Enfim, hoje eu irei escrever sobre a 'Origem e Fundamento da Desigualdade: Pobreza e Riqueza', com base neste livro.

Origem e Fundamento da Desigualdade: Pobreza e Riqueza
A pobreza e a riqueza existem nas sociedades as quais pressupõem que os bens oriundos da natureza e gerados pelo esforço do trabalho não são suficientes para satisfazer às necessidades vitais e sociais de todos os seus membros. A pobreza é, portanto, um conceito complexo: cruel para os que a têm vivenciado ao longo da história humana e relativa para os que a têm visto com parâmetros meramente econômicos ou políticos.
Indicador fundamental da desigualdade social, origina-se na distribuição desigual dos frutos da natureza e do trabalho e fundamenta-se na compreensão de que esse fato seja normal ou natural. Visto dessa forma, o problema da pobresa adquire dimensões históricas de longa duração: as sociedades da Antigüidade e da Idade Média não a considerava um problema social, vendo-a apenas como o resultado de uma condição naturalmente imposta pelo nascimento nas camadas da base da pirâmide social. As reflexões sobre as origens e os fundamentos da desigualdade surgiram no bojo do nascimento do mundo moderno e foram postas em pauta pelos primeiros pensadores burgueses, que buscaram compreender, explicar e justificar a continuidade de sua existência sob novas formas, fato que perdura até os dias atuais.
Resumidamente, as bases teóricas desses pensadores basearam-se em:
Thomas Hobbes, trabalhou baseado em uma questão central: a do contrato social, que definiu a entendimento de todos os indivíduos que eram naturalmente iguais, supostamente a igualdade estimularia uma luta sem fim entre todos, gerando um estado permanente de violência.



John Locke, precupou-se com outro tema: o do pacto social, que para ele o homem era o primeiro propietário de si mesmo, podendo, por isso, assumir a atitude de apropriar-se da natureza por meio do trabalho.


Em seguida aos dois grandes teóricos ingleses, Jean-Jacques Rousseau, assim como Locke, resgatou a teoria do direito natural, encaminhando-a para uma sólida concepção individualista que fundamentou a evolução posterior da nascente consciência burguesa. Em seu livro O contrato social, ele defendeu a tese de que a liberdade só teria sentido se fosse edificada na igualdade, que por sua vez, deveria ser moralmente assentada e legitimada por meio do concurso dos fundamentos jurídicos. Ou seja, só poderiam ser livres os iguais, e a lei seria a força de coesão desse estatuto ao declarar que todos "os homens deveriam ser iguais perante ela".
As desigualdades reais, no entanto, continuavam relegando as maiorias à condição da não-liberdade e diante desse problema, a solução de Rousseau foi teórica, uma vez que em seu entendimento essa desigualdade continuava sendo um produto inevitável da própria lógica constitutiva da sociedade, apesar de não ser mais mera condição natural. É necessário não perder de vista que Rousseau foi um dos principais construtores do paradigma teórico-político e ideológico que sustentou a ação da burguesia no processo da Revolução Francesa.
Todavia, a despeito desse avanço tributado à modernidade, as desigualdades continuam sem soluções à vista no horizonte. Diferenças de características pessoais que existem entre os indivíduos continuam fundamentando certas explicações e justificativas para as desigualdades sociais, ao mesmo tempo que a ciência prova exaustivamente serem essas diferenças individuais apenas um demonstrativo da diversidade compreendida pela condição humana.
Para finalizar meu texto, é interessante ressaltar que no desde o início do século XXI, a pobreza continua sendo tratada como consequência direta do fracasso pessoal, da imcopetência ou da falta de vontade e garra dos indivíduos ou grupos, ao mesmo tempo que os setores dominantes da sociedade persistem na postura de não sentirem responsáveis por sua geração.

OBS* Concorda que é perceptível aos nossos olhos a diferença entre pobres e ricos, entre os gerentes e os faxineiros? Mas ai fica a questão, porque a sociedade aceita este tratamento diferenciado (e muita das vezes preconceituoso!) na relação entre essas pessoas ?
Coisas que não entendemos, e nem a sociologia que estuda o homem tem provas 'práticas' desses atos...
Um bom motivo pra acreditar que Deus tem a resposta pra todas as coisas, né ?

"Desigualdade social que vem do ser humano... é desumano!"

sábado, 10 de maio de 2008

Planeta 'Capitalista'

Capitalismo é comumente definido como um sistema de organização de sociedade baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de contrato sobre estes bens (livre-mercado). "Capitalismo" é o nome que se dá às atitudes econômicas decorrentes naturalmente numa sociedade que respeita a propriedade privada e a liberdade de contrato. As pessoas quando sujeitas a estas condições, com o intuito de satisfazer seus desejos e/ou necessidades, tendem espontaneamente a dirigir seus esforços no sentido de acumular capital, o qual é então usado como moeda de troca a fim de adquirir os serviços e produtos desejados. Como se percebe, o nome veio a calhar, pois informa diretamente uma das principais características imanentes, que é o acúmulo de capital (embora nenhum indivíduo seja obrigado legalmente a acumulá-lo). O capital, por sua vez, pode ser adquirido e/ou expandido basicamente pelo trabalho produtivo e o comércio, mas como o primeiro também pode se enquadrar na classificação de comércio, a rigor e em última instância, o acúmulo se dá pelo comércio voluntário. O Capitalismo, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio patrimônio é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para a sociedade, já que os indivíduos dependem de transações voluntárias.

No século XIX a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica era ocupada por um grande numero de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à manutenção e funcionamento do sistema.
A partir da Primeira Guerra Mundial, o capitalismo passou por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos com enriquecimento alcançado com a venda de armas ao países combatentes da Guerra, passam a ocupar um lugar de destaque no mercado capitalista. Em alguns ramos de atividade, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser capitalismo monopolista de fato, essa transformação deu-se através de dois processos principais:
• Várias empresas foram a falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram (surge a sociedade anônima). As grandes empresas passaram a controlar um ramo de atividade.
• Com as grandes crises econômicas ocorridas principalmente entre 1929 e 1933 o Estado passou a interferir na economia, exercendo influência decisiva em algumas atividades econômicas. Em alguns países o Estado passou a controlar os créditos, os preços, as exportações e importações, mas levando em conta os interesses das grandes corporações e dos países que ocupavam o centro do sistema.
O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornam-se progressivamente mais curtas. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos, a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

China: A Muralha!

A República Popular da China é o terceiro maior país do mundo em área (ou o quarto, dependendo de como se contabilizem algumas áreas disputadas com outros países) e o mais populoso do planeta, e ocupa uma parte considerável da Ásia Oriental. Com uma população de mais de 1,31 bilhão de habitantes (a maior do planeta), a China ocupa uma superfície de mais ou menos 9,7 milhões km² (se incluído o território de Taiwan, que a República Popular da China reivindica) e sua capital é Pequim. O Partido Comunista da China (PCC) governa o país por meio de um sistema de partido único desde a fundação da República Popular, em 1949 (“patrocinada” por Stalin, ex-comandante da antiga URSS), que conclui com sucesso as suas medidas de investimentos e proteção à cultura chinesa. Devido a sua enorme população, o crescimento vertiginoso de sua economia, seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento, seus gastos militares e sua condição de Estado declaradamente detentor de armas nucleares, a China costuma ser considerada uma superpotência emergente. O governo da China tem sido descrito como autoritário, comunista e socialista, com pesadas restrições em diversas áreas, em especial no que se refere às liberdades de imprensa, de reunião, de movimento, de direitos reprodutivos e de religião, além de obstáculos ao livre uso da popular internet.
Desde 1978, o país implementa reformas para adotar, em alguma medida, uma economia de mercado, o que ajudou a tirar 400 milhões de pessoas da pobreza. Entretanto, o país enfrenta outros problemas econômicos, inclusive o rápido envelhecimento da população e uma crescente disparidade entre a renda urbana e a rural. A economia chinesa é notada por alto nível de crescimento orientado à exportação. A população, em massa, mora no campo (70%) e a outra parte, na cidade (30%).

A China desempenha um papel importante no comércio internacional, ao ser o maior consumidor mundial de aço e concreto (usa, respectivamente, um terço e mais da metade daqueles insumos) e o segundo maior importador de petróleo. É o terceiro maior importador do mundo e o segundo maior exportador, em termos globais. A expressão "China Continental" corresponde à República Popular da China, embora costume excluir as duas regiões administrativas especiais de Hong-Kong e Macau (que foram devolvidas à China, respectivamente, em 1997 e 1996).
Desde então, a China vem se destacando no mercado mundial, devido aos seus investimentos em portos, cidades satélites e uma grande vantagem que proporciona uma certa qualidade em suas exportações, o crescimento chinês tem crescido os olhos de várias nações pelo mundo inteiro.

sábado, 19 de abril de 2008



"Por que estás abatida, ó minha alma ? Porque te perturbas dentro de mim ? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu."
(Salmos 42:11)


Pois o Senhor é minha rocha, meu refúgio é o Senhor.
Não temerei mas forte serei, quando o mal sobre mim vier.
Pois o Senhor é minha fortaleza e meu protetor.
Se em provação me ajudas, grande é o amor que tens por mim!

Eu confio no Senhor, pq ele sabe oq se passa em meu coração.. ele me protege, me guia, me consola... me ama! Eu te amo óh Deus, pelo amor que me concedeste.. pelas bençãos em minha vida, pelo milagre da minha existência, pelo poder do sangue de Jesus sobre minha casa, sobre a minha vida.. Eu te agradeço Senhor, por enviar seu filho à cruz, pela minha vida, pelas nossas vidas.. nós não merecemos Senhor, mas a tua bondade faz de nós seres merecedores da tua maravilhosa graça.
A Ti Senhor, minha eterna gratidão!